Tuesday 24 November 2009

Incompreensível

Eu sou como um olhar moribundo
que já não pertence a este mundo,
onde implora à vida por misericórdia
frente à morte que lhe ignora!

Ao longe ouço o bulício da cidade
e impossível é não pensar em minha soledade...
O meu olhar sombreado está pela escuridão,
A espera da morte, então...

Resta-me a poesia amarga,
Fruto d’um coração sem amor,
Que não conhece nada,
Além da sua incompreensível dor...

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