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Wednesday, 29 July 2009
sofreguidão
Eu posso me lembrar
daquelas palavras....
Eram como pérolas preciosas
perdidas em alto mar!
... E eu nunca as tive,
nem sinceras nem falsas
e não há nada que justifique
esta grande falta!
No silêncio sôfrego,
guardo os lindos versos que te fiz
e no armago de cada fôlego,
eu sofro por te ver partir...
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Um sonho distante..
Sunday, 22 March 2009
amor de menina
Toda noite eu penso
em nossa longa história
há muito que dispenso
e que guardo na memória!
Nosso presente é marcado
pelos desvarios da juventude,
muito te foi falado,
e agora sou alguém que te ilude!
A menina morreu, meu bem,
quem te fala agora é uma mulher
já não sou o mesmo alguém
Que te chama quando quer.
E se mesmo assim insistes
em não se entregar, eu te entendo...
E saibas que continuo te querendo
meu coração de você não desiste.
Saturday, 7 March 2009
from shadows
Every heart beat
the feelings come inside
it's your voice like a secret
making my soul alive...
when I shut my eyes
my love goes further
to you in a fragile fly
than my feet can go...
My distance one
I can't hang on,
I need you so
don't leave me here alone...
Winds come cold
there's nothing but solitude
in a desolation hold
you come from shadows
and take for you my soul
Wednesday, 24 December 2008
o fel do amor
Ainda não,
Não te esqueci.
Em mim so há desilusão
e o amor que tenho por ti...
O que eu faço?
Nem se quer sentes minha agonia,
distancias-te a cada passo
de mim, levando minha alegria...
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Thursday, 6 November 2008
carência
Sem luz meu coração estaria
Se fosse uma débil vela,
Pois teu desdém apagaria
Toda magia que há nela.
Mas sou uma ingênua menina,
Que leva no peito um único desejo;
Sentir o sabor do teu beijo
no brando canto da matina...
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desumano
O túrgido coração que palpita ódio
guia em pútridas veias o sangue
Q'ao cérebro chega, tomado pelo ócio,
torna os neurónios uma hedionda falange...
Que impelem o corpo à desgraça,
pois talam todo o humanismo
Faz-se então o cinismo, o egoísmo,
defesa contra tolos que jamais fracassa!
Monday, 3 November 2008
desejo vil
Chama que imepele o desdém
À mais profunda inconsciência,
A despertar, pois, a demência
da razão ao requiém...
É o mal esconso num inócuo beijo,
Repleto de tenuidade
Que enleva a alma à felicidade
Ao fartar o desejo!
- Da paixão à solidão -
Resta apenas assitir:
aos desejos mesquinhos que se vão..
E outros no íntimo sugir!
realidade
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Tuesday, 21 October 2008
Desespero
Tenho vivido num desdém imenso,
Às vezes palavras até me faltam
Pois as aferro em meu âmago tenso,
São tristes omissões que me matam...
Lentamente como um sádico assassino,
Sinto-me postergada pela vida,
Longínquo até oiço os malditos tinos,
Dos que me agora têm por maldita...
Funesto seja aquele dia que m'entreguei,
Quiçá à pessoa errada, quanta desdita,
Agora pagas tu com esta dor desmerecida...
Alhures choras por mim, por que o magoei?
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Tuesday, 7 October 2008
Ironia
A vida é mesmo engraçada
Faz-me de tola à toa,
E s'eu ingênua não fosse,
Não cairia em suas ciladas...
(outra vez)
Fálacias, mentiras, ilusões,
É isto que me aguarda?
Farta já estou destes grilhões
Que há tempos vivo fadada...
(quanta insensatez)
Quem me dera volver no tempo
E palavras tuas não ter lido...
Talvez eu mereça este sofrimento,
O amor, meu pior inimigo!
Faz-me de tola à toa,
E s'eu ingênua não fosse,
Não cairia em suas ciladas...
(outra vez)
Fálacias, mentiras, ilusões,
É isto que me aguarda?
Farta já estou destes grilhões
Que há tempos vivo fadada...
(quanta insensatez)
Quem me dera volver no tempo
E palavras tuas não ter lido...
Talvez eu mereça este sofrimento,
O amor, meu pior inimigo!
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Thursday, 11 September 2008
Apatia
Olha fundo dentro de mim...
Não há vazio, nem há paz,
Há apenas uma apatia sem fim;
Por isso a todos deixo pra trás.
Quase nenhuma ação é voluntária,
Mas sim fruto de um raciocínio frio.
A relutância já de mim partiu,
A restar-me apenas essa vida ordinária...
Hoje umas bocas, amanhã outras,
Palavras hoje são ditas,
Amanhã serão esquecidas,
Minha sinceridade? Resta-me pouca...
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Tuesday, 2 September 2008
Lembro-me bem
Faço perguntas que não tem respostas,
Tenho respostas que não fazem sentido
Meus sentidos já me deram as costas...
E com isso de nada tenho conseguido.
É difícil saber quem eu sou,
Muito mais é saber com quem estou,
Nessa vida de nada ganhei,
Sorri pouco e demais chorei.
Mas esse pouco valeu demais,
Pois contigo o compartilhei,
Meu amor, não se esqueça jamais,
Tu foste à pessoa que mais amei.
Amei, amei demais...
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Pedro
Tuesday, 27 May 2008
Avesso
Falas-me de segredos,
Digo-te meus medos;
Há no ar tanto mistério...
No silêncio do nosso receio,
Faz-se a vontade indecente,
Agarrada à nossa mente...
A semelhança é o avesso,
E a diferença que em nós corre,
Gira a vontade que nos move...
Escrito por Marcelle Castro
Sunday, 20 April 2008
My great friend
I tried to give you more than I could
To set you free from your fate
You tried to be more than you were
But you left your life dive with hate...
How Could you leave me?
How will I survive?
Perhaps I deserve your death...
Because I despised your wishes, my friend
I will pray for your soul until my end...
I am orphan of your smile.
But inside me, you are still alive...
Escrito por Marcelle Castro
Monday, 4 February 2008
Ai...
Ai, este meu grande pesar
Que me corta a alma ter que pensar:
Naqueles dias q’ enganada amei…
Naqueles dias d´ilusões que feliz sonhei…
Ai, este meu grande arrependimento,
Que hei-de levar fadada até meu passamento…
Quem me dera poder volver ao passado que m’apavora;
E não ter beijado os lábios de quem sonhei outrora…
Ai, este não ter sossego…
Ai, esta falta de desejo…
Ai, esta minha insuficiência!
Ai, a minha grande demência.
Escrito por Marcelle Castro
Monday, 14 January 2008
Segredos do coração
Seja aquele único dia, aquele dia maldito,
Que pela primeira vez muito entendi...
Sobre sentimentos que hoje maldigo –
Já não sei se lembro ou finjo que esqueci!
Talvez seja melhor deixar este fogo
Apagar-se em águas que vão ao passado,
Talvez eu seja inda mais tola que um tolo,
Pois finjo esquecer com grande dor
Daquele beijo, do meu proibido fado guardado...
Talvez, maldita seja eu, que calada sofro... De amor!
Que pela primeira vez muito entendi...
Sobre sentimentos que hoje maldigo –
Já não sei se lembro ou finjo que esqueci!
Talvez seja melhor deixar este fogo
Apagar-se em águas que vão ao passado,
Talvez eu seja inda mais tola que um tolo,
Pois finjo esquecer com grande dor
Daquele beijo, do meu proibido fado guardado...
Talvez, maldita seja eu, que calada sofro... De amor!
Escrito por Marcelle Castro
Sunday, 6 January 2008
Há dias...
Há dias em que a vida nos prega uma cilada
Tudo nos parece ser real e lindo...
Quando vês, estas na metade do caminho,
E eis o precipício, então choras calada!...
Se agora choro é porque no peito guardo
Uma grande paixão e uma desilusão...
Ambas s’encontram em minha solidão
No fim do meu caminho cheio de fardo!
Se da vida não gozo de grande sossego
É porque esta me deixou muita saudade!
E aqueles curtos momentos de felicidade...
Ah! Aqueles sim me deixaram muito apego!
Escrito por Marcelle Castro
Saturday, 5 January 2008
Talvez amor, proibido...
Assim como a branda noite surge fria
A embalar todo o fardo d’um cansado dia
Tu consegues com um doce ar inocente
Abrandar meu coração impaciente...
Seria como um primeiro beijo dado
Ou o medo a embalar meu peito com dor?
Talvez sejas tu o que tens meu fado
Talvez tu sejas o meu primeiro amor...
Ai, quem me dera mudar tudo
E a este fado proibido poder viver...
Talvez seja um fruto futuro...
Do qual tenho medo de não conter!...
Escrito por Marcelle Castro
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