
Tenho vivido num desdém imenso,
Às vezes palavras até me faltam
Pois as aferro em meu âmago tenso,
São tristes omissões que me matam...
Lentamente como um sádico assassino,
Sinto-me postergada pela vida,
Longínquo até oiço os malditos tinos,
Dos que me agora têm por maldita...
Funesto seja aquele dia que m'entreguei,
Quiçá à pessoa errada, quanta desdita,
Agora pagas tu com esta dor desmerecida...
Alhures choras por mim, por que o magoei?
1 comment:
quanta consciencia!!
que Ser um dia vi
me inspirou a escrita
a companhia, aquela de Ter
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