Wednesday 22 August 2007

III. Limiar


Ó quão formoso és, entre fátuos destaca-se
Em minha vã ignorância, guardo-me
Ímpeto amor que acalanta meu arfar

No vil complô das noites
As aranhas urdem suas teias
Nesta fúnebre noite, velo por nós

Quanto mais te ausentas, mais amo-te
As léguas que nos separam enfurnam nossos corpos
Mas nossas almas se unem nas caladas noturnas.


Escrito por Marcelle Castro

No comments: