
Por terra cai a relutância,
todos os esforços foram em vão
e a boca haure da ânsia
um amargo sabor do vaticínio...
A luz obliterou-se ao nada,
não há razão para o futuro,
o passado rouba-lhe a palavra
que se desintegra em um ódio obscuro!
Lágrimas de arrependimento,
sua existência é apenas uma sombra,
sem cor, sem essência nem apego...
Seus olhos, duas mariposas sem sossego!
Na escuridão, absorta,
cai em suas lembranças...
Nada mais lhe importa,
apenas seu vaticínio, falhança!
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