Monday, 13 August 2007
Silêncio Inocente
O mundo tem um olhar moribundo
Mal desponta a vida d’um ser
E logo sente os braços frios, a morrer,
Do pesado sono a recolher sua alma ao fundo!
Por luxúria, por prazer, por desportos...
Ai! Como me corta os olhos, penosos,
Pelo enregelo dos homens, pavorosos!
Fechai os olhos e sintais a morte, absortos...
Ah! Quem me dera s’eu pudesse mudar
Essa sórdida realidade que renego olhar,
O chão onde piso é o silêncio dos inocentes...
Pobres seres! Não merecedores destas podridões!
Descansais em paz no céu, onde d’oiro são os portões!
E há paz... A paz que corre em rios fluentes...
Escrito por Marcelle Castro
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