Sunday 19 August 2007

I. Limiar


Enfara noite que inebria minha alma
Amo-te tanto como as distantes estrelas
No limiar da noite surges como uma névoa

Quanto mais te ausentas no ermo envolto
Mais admiro e idolatro tua imagem
Ilibada, atiro-me n’uma liça por ti.

Enlutar-me-ei no dia que deixar de amar-te
Pilhéria seria se porventura um dia
Na devassidão da purpúrea aurora vir a esquecer-te

Escrito por Marcelle Castro

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