Enfara noite que inebria minha alma
Amo-te tanto como as distantes estrelas
No limiar da noite surges como uma névoa
Quanto mais te ausentas no ermo envolto
Mais admiro e idolatro tua imagem
Ilibada, atiro-me n’uma liça por ti.
Enlutar-me-ei no dia que deixar de amar-te
Pilhéria seria se porventura um dia
Na devassidão da purpúrea aurora vir a esquecer-te
Escrito por Marcelle Castro
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