Monday 16 July 2007

Loucura d’uma saudade louca.




Os gélidos ventos dos nortes intangíveis
Tornam minhas lágrimas preciosas pedrinhas
Que orneiam os caminhos por onde ando sozinha
Sutis rastros meus que aos olhos cegos são invisíveis.

O tempo nunca dá um tempo aos que de amor sofrem
Tampouco para a saudade que definha o peito
Tudo ao meu redor esta morrendo. Morrerei por fim?
Morte morrida de amor matador! Ai de mim.

Desvarios insanos me deixem em paz!
As sevícias têm aumentado. Impiedosa distante distância.
Grande óbice entre as pontas dos meus dedos em ânsia
A quase tatear a pele que é mais nívea que a neve apraz.

Tormento atormentado e paixão apaixonada... Deixem-me!
Oh! Meus desvarios são mais insanos que a insanidade
Eu já não sei quem sou e serei... Sei quem fui, disso sei bem,
Sorria sorridente ao ver meu sonho tão sonhado em minha realidade!...

E agora? Ai de mim! Morrerei por fim?
De saudade, saudade...
E agora? Em suma, morrerei sim!
De saudade, saudade...

Escrito por Marcelle Castro

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