Saturday 14 July 2007

Azul




Como uma borboleta sem asas
Assim sou eu em terras rasas,
Ainda tenho uma sombra casta
Que já não me segue e sim se arrasta;

Ora pois, aqui me tenho na soledade,
Repleto de passados e é claro, saudade.
Onde as folhas tripudiam tristemente
Em tom azul, tão azul, uma dor fremente!

Ai como me dói isto tudo... Olhar para podridão
Por onde passa meu sangue, aonde meus sonhos se vão!

Escrito por Marcelle Castro

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