Friday 22 June 2007
Sabe-se
Sabe-se que para um tolo
Se não tiver uma platéia
Tal cousa seria pilhéria -
Insólito como comer lodo!
Sabe-se quem de amor vive
Não conseguirá ser feliz
Nem cheiro terá a flor-de-lis
Se longe de um amor convive!
Logo, ao que me refere em ânsia,
Não poderia ser tolerante -
Diga-me que posso até ser infante;
Mas o que sou com esta distância?
Nada – Seria justa tal afirmação
Mas injusta se fosse pensar -
Que nem em tua tez pude tocar
Mas em sonhos sei que não é ilusão!...
Oh! Os sonhos nada mais são
Desejos enfurnados em nossa vida
Que de noite deixa-me entristecida -
Oh! Que grande decepção:
Porque eu te amo tanto
Nem me pode inebriar o vinho
Já que nada sou sem teu carinho
Toda noite caio em pranto!
Oh, meu querido amado,
Queria te abraçar nas primaveras
Sentir o doce cheiro das quimeras
Ser feliz com você ao meu lado!
Eu sei que divago nestas linhas
Mas de alguma forma é preciso
Deixar claro que arrebatas meu siso
Sempre irei ama-lo, digo-te em palavras minhas!...
Concluo este testamento
Em palavras d’ouro
Nem que venha um estouro
Amar-te-ei ate meu passamento!...
Neste fúnebre dia
Levarei no coração
A vã ilusão
Desta grande agonia.
Podes tu compreender tal cousa?
Desculpe-me a ousadia
Mas a duvida não alivia
Seria preciso escrever n’uma lousa?
Jogaria-me n’um prélio
Se fosse necessário
Para passar um dia itinerário
Jamais viria a mente o tédio!
Porque eu sei que contigo
Nenhum dia seria igual
Para um amor tão surreal
Estar longe de ti: Meu pior castigo!
Escrito por Marcelle Castro
Dedico à uma pessoa muito especial em minha vida e que sabe bem q'eu não posso viver sem o seu sorriso. Te amo Pedro
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