Certa noite eu sonhei
que ao invés de braços
eu tinha asas para alcançar
a liberdade sem árduos passos!
À imensidão me atirei
como inócua ave de rapina
e esqueci-me q’outrora nunca voei
e cai, cai à minha sina...
Respirei fundo naquela noite
e apenas entreouvi minh’alma inquieta
que tanto deseja a liberdade completa,
mas está tal como um pássaro numa gaiola!
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