Maldita sejas tu, escuridão,
que nem permites q'eu veja
tudo q'ao meu redor morre
neste antro de desilusão!
Ao longe oiço, sem pressa,
o ressoar do machado
nas mãos de quem me despreza
a talhar, pois, o meu caixão!
Homessa! Cavai meu túmulo bem fundo
e quando tudo pronto estiver
Jogai este corpo moribundo
que nem a geena teme sequer!
Em minha pávida tez,
apenas o alívio sem razão,
pois já não há alma, nem coração
que me faça morrer outra vez!
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