Minha dor, indizível,
vive em meu peito soturno,
tanta é q’o meu olhar moribundo
se torna invisível!
Ai, essa tristeza
sem muitos porquês
q’o meu corpo leva
desde o meu sádico nascer!
Em meu sangue está,
essa herança perdida,
que não se fará esquecida
até a morte me levar!
E no descaso da morte,
calada eu sofro,
a fingir ser forte
nas entranhas do desconforto!
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