Wednesday, 29 October 2008

à morte


- Há sangue em toda parte -
Mórbido silêncio leva minh'alma
À insanidade que se faz em arte
e torna o medo uma paz que acalma...

Depois da dor, a leveza enfim,
Transcede a razão,
das cinzas à ressurreição,
Não é pois, o fim...

A morte docemente beija-me a face,
- Acorda, não é tua hora -
Dos sonhos à realidade q'apovora,
Não há sangue, não há escape.

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