Thursday, 12 June 2025

Grey eyes

I can feel the tension in my skin

When I stare your grey eyes

Honey, you’re incapable to see

coz your pride blinds you

 

When I shut my eyes

I shiver coz I see your grey eyes...

You almost filled my void

but you don’t get it. You’re pride.

 

I’m not a gambling kind, sweetie

you can’t understand, I’m a mess,

and you fucked ip up even more

but, believe, I’m not a gambling girl

 

I guess maybe you like playing games

But you’re also a mess,

And don’t get it...

Those grey eyes full of itself.

Rider

You came out of nowhere

talking too much, babe

I’m not a girl of words

but you made me drunk

 

You drove too fast in your moto

I embraced your words

I got on your moto

But you’re too fast, boy blue

 

I got high on your grey eyes

I got high on you, boy blue

But you drove too fast

And it pushed me out

 

Our feelings don’t match

I’m an ice, you’re a tuff guy

Even though you make me feel hotter than fire

That’s you in charge on your moto

 

I begged, please, slow down

But you’re a tuff guy

I begged, pelase slow down

But you pushed me out of your moto

 

 

 

 

 

Wednesday, 13 June 2018

a montanha russa da vida

Hoje fui surpreendida por um pensamento bem maluco.
Ele surgiu porque eu estou ansiosa para ser convocada pro curso de formação da polícia civil.
Putz, 10 anos atrás eu tinha 20 anos, estava em Lisboa, tinha tudo o que eu queria, cursava a faculdade de direito mais por vaidade do que necessidade e se o meu presente fosse apresentado a mim àquela época eu daria uma gaitada "EU na polícia? Não mesmo!", até porque na época eu nem pensava em concurso, nem sabia o que danado era polícia civil (falo no sentido técnico, óbvio), que dirá mexer com armas, bandido, delegacia, investigação, cumprir mandados e PIOR sem ser a manda chuva (é, eu era - e sou - orgulhosinha!). Na verdade eu só tinha merda na cabeça BERRO.
Pois é, eis me aqui, depois de sair da altura da vida boa e fácil de filha de empresário bem sucedido a chegar no baixo da montanha russa, precisando estudar de verdade pra mudar a vida, abdicar de um monte de coisas pra conquistar uma vaga tão disputada nesse mundo de concursos, passar pelo crisol de ser aprovada no TAF, psicotécnico (2x!) e uma bateria de exames e o PIOR DE TUDO QUE É ESPERAR! Gente, quem era eu para esperar... "quanto custa pra ir mais rápido? toma!". 
Doideira, né? Isso é a vida, meu amigx! 
Ora tás lá em cima tirando onda. Ora tás la embaixo suando pra subir de novo... Até porque se não fossem os altos e baixos, não seria vida e sim a morte (metáfora dos batimentos cardíacos).

Haja coração! Estou rindo e não é de desespero... É porque tudo o que aconteceu comigo formou essa pessoa que sou hoje. Não é grande coisa, mas hoje tenho mais maturidade e pézinho no chão. 


Sunday, 3 June 2018

o despertar

Eu nunca entendi muito bem porque algumas pessoas falam tanto dos 30 anos. Agora eu entendo.
Os 30 chegaram e, nossa, estão revirando meus pensamentos!
Eu vejo esse blog e sinto a energia negativa que carreguei por muito tempo em minha alma. Eu era tão nova e boba.
Se eu estivesse lendo essas palavras lá em 2006 jamais diria que viriam de mim!
A poesia ainda faz parte da minha vida, mas de uma forma mais leve.
Acho que finalmente percebi que a vida é um sopro, passa rápido demais e por isso devo me libertar da negatividade.
Aprendi a agradecer todo dia porque as coisas que temos de mais valiosas o dinheiro não pode comprar: saúde, paz, leveza, esperança.
O amor é um estado e sofrer faz parte, o que não faz parte é intensificar a dor em detrimento das boas memórias, aprendizado.
A maturidade pousou em meus ombros e hoje sou muito mais racional.
Minha vida foi uma montanha russa nesses últimos anos e se eu cheguei até aqui, quero viver no topo! No topo da paz!

;)




Monday, 19 June 2017

uma década

O tempo passou tão rápido pra mim, parece que meus 20 anos foram um flash.
Ainda tenho memórias tão recentes de quando nem 20 anos tinha e aonde foram esses anos todos? Porque a sensação que tenho é que parei no tempo, mas o tempo seguiu, implacável. Não adianta me perguntar o que fiz da minha vida essa década que passou, pois isso é regredir a um antro do arrependimento e angústia e lá ficar sozinha, a lamentar.

No entanto, também me custa levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima… É uma ambivalência de emoções que me neutralizam.

Ainda me lembro quando tinha meus 17 anos, no auge de uma dor emocional, já me queixava do tempo… Ah, como eu era ingênua. O tempo, àquela época, não tinha se revelado impassível como é hoje, mas eu já falava como se minha vida tivesse formado fatos suficientes para utilizar a forma verbal do pretérito mais que perfeito. Ledo engano.

E o que me parecia tão remoto, tão distante, agora é um fato, eis me aqui saindo da casa dos 20 para nunca mais voltar.

Sempre achei que a vida era injusta comigo, mas hoje percebo que apenas sou fruto das minhas decisões (ou indecisões). Tenho 30 anos e não sei organizar meus sentimentos. Tenho 30 anos e não sei voar com minhas próprias asas. Tenho 30 anos e ainda estudo. Tenho 30 anos e não conquistei nada relevante.

Para a maioria das pessoas, a vida é assim, resume-se em uma lista de tarefas a ser cumprida. Eu não me importo com isso (não mais). Agora eu quero me perguntar, a partir de hoje: Marcelle, você está feliz? Esqueça as metas, por favor. Foque na sua felicidade.


É o recado que deixo para quem sabe eu ler esse texto quando tiver passado outra década (e espero que não tenha sido um flash).


Saturday, 18 October 2014

Vem

Vem
Além de toda a solidão
Perdi a luz do teu viver
Perdi o horizonte
Está bem
Prossegue lá até quereres
Mas vem depois iluminar
Um coração que sofre
Pertenço-te
Até ao fim do mar
Sou como tu
Da mesma luz
Do mesmo amar
Por isso vem
Porque me quero
Consolar
Se não está bem
Deixa-te andar a navegar

Madredeus